Ao longo de cinco décadas no setor de calçados, o empreendedor britânico Daniel Rubin acumulou aprendizados que vieram da prática. Alguns dos erros custaram caro. Outros o forçaram a reinventar o modelo de negócio.
Mas todos o ajudaram a construir o império da Dune London, marca de moda consolidada no varejo europeu.
Rubin começou como fabricante de sapatos femininos em Londres, nos anos 1980. Ainda no início, percebeu que o modelo era insustentável: custos altos e competição asiática crescente tornavam inviável competir localmente.
A virada veio ao visitar fábricas em Taiwan e perceber que precisava sair da produção e virar importador. Anos depois, ao notar que o modelo de importação também estava ameaçado, decidiu fundar sua própria marca. As informações foram retiradas da Fast Company (via Inc).
O otimismo do empreendedor pode ser perigoso
Um dos erros mais recorrentes cometidos por Rubin ao longo da carreira foi abrir lojas sem retorno garantido, confiando apenas na intuição e na vontade de crescer. “O investimento em uma nova loja pode ser de até £400 mil, e quando ela não performa, esse dinheiro vai embora”, conta.
A recomendação que deixa para novos empreendedores: “Você pode querer muito abrir uma nova unidade, mas precisa resistir — só cresça se fizer sentido comercial”.
Expandir é bom, mas ter o time certo para isso é essencial
A maior mudança de jogo na trajetória de Rubin foi a compra da Shoe Studio, que triplicou o tamanho da empresa em 2009. Mas, ao contrário do que esperava, o resultado foi queda de lucro e crescimento desordenado.
“Meu tempo e habilidades estavam no limite. Só conseguimos reverter quando contratamos um CFO de primeira linha e um time sênior experiente. Isso transformou o negócio”, afirma.
Para Rubin, a principal armadilha dos fundadores é acreditar que precisam controlar tudo. Mas crescer de verdade só é possível quando você confia e delega para um time melhor que você.
Falhar rápido e corrigir mais rápido ainda
“Você aprende mais com os fracassos do que com os sucessos.” A frase pode soar batida, mas Rubin é prova prática disso. Desde as fábricas fechadas até os investimentos que não voltaram, sua trajetória mostra que errar faz parte — o problema é insistir quando o erro já está claro.
No fim, ele resume sua filosofia com precisão: "Se o projeto está falhando, falhe rápido." Essa mentalidade de agilidade, ajustes constantes e decisões baseadas em dados — não em ego — é exatamente o que profissionais da nova geração precisam para liderar em alta performance.
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